No dia 1° de outubro, o escalador americano Balin Miller, de 23 anos, sofreu um acidente fatal enquanto tentava alcançar o cume de El Capitan, no parque Yosemite, EUA. Ele estava transmitindo sua escalada ao vivo pelo TikTok quando caiu de uma altura de mais de 700 metros. A tragédia ocorreu porque ele não fez um nó na ponta da corda que usava para descer em busca de sua mochila, que havia ficado presa. Isso acabou chocando a comunidade de escaladores, e a situação de Miller não é isolada; neste ano, dois outros montanhistas no Brasil também morreram por falhas semelhantes.
A técnica de rapel é bastante comum entre escaladores, mas pode ser fatal se não for feita corretamente. Quando a corda não tem um nó, ela pode passar direto pelo mecanismo de freio, deixando o escalador à mercê da gravidade. O montanhista brasileiro Eliseu Frechou, com mais de 40 anos de experiência, destaca que, apesar de ser uma medida simples, muitos não a realizam, muitas vezes por distração ou excesso de confiança. Ele compara essa negligência a motoristas que usam o celular enquanto dirigem, o que aumenta o risco de acidentes.
Para conscientizar a comunidade, Frechou lançou a campanha “Faz o Nó na Ponta da Corda”, que rapidamente ganhou força nas redes sociais com a hashtag #escaladasegura. A iniciativa visa reforçar a importância de se atentar a detalhes que podem salvar vidas. Para assistir a próximas escaladas e acompanhar mais sobre a campanha, fique de olho nas redes sociais e nas plataformas de streaming que costumam transmitir esses eventos. A segurança na escalada é fundamental, e pequenas ações podem fazer toda a diferença.