O favoritismo de Jorge Messias como candidato do presidente Lula à vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) pode resultar na nomeação do segundo ministro evangélico da corte. Atualmente, a maioria dos ministros é católica, e a cadeira estava vaga desde a saída de Luís Roberto Barroso. Embora os ministros afirmem que a religião não influencia suas decisões, o tema tem aparecido nas discussões sobre o perfil dos magistrados. Entre os atuais integrantes, a maioria se declara católica, com exceções como André Mendonça, que é evangélico, e Luiz Fux, que é judeu.

Messias, que é diácono em uma igreja em Brasília, costuma comentar sobre a influência da Bíblia em suas visões. Até agora, Lula indicou dois ministros católicos em seu mandato, mas a escolha de Messias pode ter um impacto simbólico, especialmente considerando a relação de confiança entre ele e o presidente. O debate sobre a presença de evangélicos no STF ganhou força durante o governo de Jair Bolsonaro, que priorizou esse critério ao nomear Mendonça. Em decisões anteriores, como a que manteve símbolos religiosos em prédios públicos, a corte reforçou a conexão do cristianismo com a cultura brasileira.

Para quem deseja acompanhar as atividades do STF, é possível acessar informações sobre sessões e documentos oficiais no site da instituição. Além disso, os cidadãos podem se informar sobre canais de denúncia e formas de contato com o tribunal. Nos próximos meses, a tramitação da indicação de Messias será acompanhada de perto, com audiências públicas e uma agenda de votação ainda a ser definida. Essa escolha pode influenciar ainda mais as discussões sobre a religião no Judiciário e suas implicações nas decisões da corte.