Na última sexta-feira (24), um servidor do Ministério dos Direitos Humanos, Edmilson Santos dos Santos, apresentou uma denúncia de assédio moral contra dois superiores na pasta. A acusação foi formalizada seis dias antes de sua exoneração, que ocorreu nesta quinta-feira (30). O ministério, liderado por Macaé Evaristo, afirmou que está ciente da denúncia e que as investigações seguem os trâmites legais.
Santos, que ocupava o cargo de coordenador-geral de Direitos Humanos e Empresa, aponta que as ações da secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Élida Lauris, e do assessor especial Thiago Costa, afetaram sua autonomia e comprometeram seu trabalho. Ele relatou ter enfrentado um ambiente de trabalho hostil, caracterizado por assédio e omissão. Santos também mencionou que, em 21 de outubro, foi convocado para uma reunião onde foi informado sobre sua exoneração, recebendo a notícia de forma verbal e sem aviso prévio.
Sobre a exoneração, o ministério esclareceu que Santos foi informado no mesmo dia em que protocolou a denúncia. A exoneração foi oficialmente publicada no Diário Oficial da União em 30 de outubro, seguindo o processo administrativo normal. Além disso, a pasta garantiu que a denúncia está sendo tratada pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, assegurando imparcialidade e sigilo durante a apuração.
Para quem deseja acompanhar o andamento desse caso, o Ministério dos Direitos Humanos disponibiliza canais de comunicação e informações sobre o processo de denúncias no site oficial. Fiquem atentos às próximas atualizações sobre a tramitação e eventuais audiências públicas relacionadas ao tema.