Recentemente, o governo de Goiás se viu em um embate com o governador Cláudio Castro, do PL, em relação à atuação das forças de segurança no estado. O governo federal, liderado por Lula, apontou que a violência policial no Rio de Janeiro é muito influenciada por problemas estruturais, como a falta de uma cadeia de comando clara entre as diversas secretarias que atuam na segurança pública. Atualmente, o estado conta com três pastas focadas na segurança: a Secretaria de Segurança Pública, a Secretaria de Polícia Civil e a Secretaria de Polícia Militar.
A situação é complexa, pois, em teoria, essas secretarias deveriam trabalhar juntas, mas, na prática, há uma disputa interna que gera orientações conflitantes. Segundo um assessor de Lula, o Rio é o único estado onde o secretário de Segurança Pública não tem controle efetivo sobre a área. Além disso, a gestão de Castro também enfrenta críticas por não ter aderido ao Sistema Único de Segurança Pública, que facilitaria o compartilhamento de informações sobre criminosos.
Em meio a essa tensão, Castro havia expressado insatisfação com a falta de apoio do governo federal durante uma operação policial que resultou em 119 mortes, mas posteriormente declarou que estava disposto a colaborar com Lula. Para quem deseja acompanhar as discussões sobre segurança em Goiás, as sessões da Assembleia Legislativa são uma boa opção. É possível acompanhar as pautas e decisões por meio do site oficial da instituição, além de ter acesso a canais de denúncia e informações sobre como entrar em contato com os representantes.
Nos próximos dias, a tramitação de novas propostas relacionadas à segurança no estado deve continuar, com a possibilidade de audiências públicas e discussões sobre a implementação de novos projetos. A agenda de votação será divulgada no site da Assembleia, permitindo que a população fique informada sobre as decisões que impactam a segurança pública local.