Na última segunda-feira (27), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) comentou sobre a possibilidade de a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), se juntar ao seu partido. Durante uma entrevista ao portal ICL, ele afirmou que seria uma honra contar com ela na legenda, ressaltando suas credenciais e liderança. Segundo Alckmin, a decisão cabe a Tebet, que deve refletir sobre a proposta no momento certo.
A movimentação em torno de Tebet ocorre em um cenário onde petistas a veem como uma potencial candidata ao Senado por São Paulo. Essa candidatura poderia fortalecer a base de apoio do presidente Lula em sua campanha pela reeleição. No entanto, Tebet atualmente faz parte do MDB, partido que apoia o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), um dos principais rivais de Lula. Além disso, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), busca se posicionar para uma possível candidatura ao governo do estado, caso Tarcísio se lance na corrida presidencial.
Ainda segundo fontes próximas à ministra, ela demonstra resistência em deixar o MDB, já que mantém um forte vínculo com Mato Grosso do Sul, estado onde já foi senadora, assim como seu pai, Ramez Tebet. Alckmin também fez críticas ao que chamou de “multipartidarismo exagerado” no Brasil, afirmando que isso dificulta a governabilidade. Ele sugere que a tendência em democracias é que o número de partidos se reduza ao longo do tempo, facilitando a alternância no poder.
Para quem se interessa em acompanhar o desenrolar desse cenário político, é possível acompanhar as sessões na Assembleia Legislativa de Goiás e acessar documentos oficiais através dos canais de transparência do governo. As próximas movimentações relacionadas a esta questão ainda estão em aberto, e audiências públicas podem ser convocadas nos próximos meses.