November 7, 2025
Política

STF Analisa Caso de Desinformação Relacionado a Golpe no Brasil – 13 de Outubro de 2025

  • outubro 14, 2025
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Nesta terça-feira (14), a Primeira Turma do STF começou a julgar sete réus envolvidos em uma trama golpista que, segundo denúncias, espalhou desinformação sobre as urnas eletrônicas e

STF Analisa Caso de Desinformação Relacionado a Golpe no Brasil – 13 de Outubro de 2025

Nesta terça-feira (14), a Primeira Turma do STF começou a julgar sete réus envolvidos em uma trama golpista que, segundo denúncias, espalhou desinformação sobre as urnas eletrônicas e atacou autoridades contrárias a um golpe de Estado. O julgamento ocorre em um contexto marcado pela condenação anterior de Jair Bolsonaro, que recebeu 27 anos de prisão por tentativa de golpe. Agora, quem preside as sessões é o ministro Flávio Dino, que assume o cargo por um ano, após Cristiano Zanin.

Os réus deste núcleo são ex-integrantes do governo Bolsonaro, militares e pessoas acusadas de disseminar notícias falsas sobre as eleições. Entre eles estão o major Ailton Barros, o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida e o coronel Reginaldo Vieira de Abreu, todos com vínculos com o Exército. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação de todos no início de setembro e argumentou que os crimes de tentativa de golpe e de abolição do Estado democrático de Direito são distintos, o que poderia resultar em penas mais severas.

O julgamento seguirá em quatro datas: além de hoje, as sessões acontecem na quarta (15) e na próxima semana, nos dias 21 e 22. Nos primeiros encontros, o ministro Alexandre de Moraes apresentará um relatório detalhando o que ocorreu durante a investigação. O procurador-geral Paulo Gonet terá duas horas para expor suas alegações, enquanto as defesas terão uma hora cada para argumentar pela absolvição dos réus. Os votos devem ser colhidos apenas na próxima semana.

Para quem deseja acompanhar as sessões do julgamento, é possível acessar informações no site do STF e acompanhar ao vivo pela TV Justiça. Além disso, denúncias sobre irregularidades podem ser feitas diretamente ao Ministério Público.

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