A filiação de Aline Torres, 40, ao PSD gerou desconforto nas lideranças do MDB, tanto em nível nacional quanto em São Paulo. Antes, Aline era vista como uma promessa do MDB para as próximas eleições, tendo atuado como secretária de Cultura na gestão de Ricardo Nunes entre 2021 e 2024. A saída dela surpreendeu muitos integrantes do partido na capital, que acusam o presidente do PSD, Gilberto Kassab, de deslealdade. No entanto, tanto Aline quanto Kassab negam essa acusação.

Aline revelou que sua decisão de migrar para o PSD está ligada ao seu desejo de concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026. Em uma declaração ao Painel, a ex-secretária disse que deixou o MDB com gratidão e considerou a mudança uma estratégia para aumentar suas chances de eleição. “Foi uma decisão estratégica, tendo em vista que quero ser candidata a deputada estadual e acredito ter mais chance de ser eleita pelo PSD”, afirmou Aline. Kassab, por sua vez, mencionou que a iniciativa foi dela e que ela já havia se afastado do MDB antes de procurar a nova sigla.

Na cerimônia de filiação, que aconteceu na segunda-feira (22), Kassab destacou que o PSD está em expansão e atraindo bons nomes. O evento contou com a presença do governador do Paraná, Ratinho Júnior, que é pré-candidato à Presidência em 2026. Vale lembrar que em 2024, Aline tentou uma vaga como vereadora pelo MDB, mas não conseguiu se eleger, ficando como suplente com 17.724 votos.

Para quem se interessa em acompanhar as movimentações políticas em Goiás, é possível seguir as sessões na Assembleia Legislativa, onde informações sobre projetos e votações são disponibilizadas. Canais de denúncia e contato oficial também estão à disposição do público para reportar questões relacionadas à política local. Os próximos passos para Aline incluem a tramitação de sua candidatura e possíveis audiências públicas em preparação para as eleições de 2026.