Na segunda-feira, 22 de setembro, o governo dos Estados Unidos anunciou a ampliação das restrições de vistos para várias autoridades brasileiras, em resposta ao julgamento de Jair Bolsonaro no STF. Entre os afetados estão o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, e outros membros da Polícia Federal e do Judiciário, que atuaram em casos envolvendo o ex-presidente. A revogação do visto de Messias já foi confirmada, enquanto Fabio Schor, que investiga a família Bolsonaro, também pode enfrentar sanções. A pressão por essas medidas foi reforçada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, que atua nos EUA em busca de punições.
Além disso, o governo americano incluiu Viviane Barci, esposa do ministro do STF Alexandre de Moraes, na lista de sancionados pela Lei Magnitsky, que impõe restrições a quem é acusado de violar direitos humanos. Essas ações são divulgadas enquanto o presidente Lula participa da Assembleia Geral da ONU em Nova York, o que pode gerar um desconforto diplomático. Lula deve se pronunciar sobre a situação durante o evento, onde o Brasil será o primeiro a discursar.
Esse não é o primeiro movimento do governo Trump em relação a autoridades brasileiras. Em julho, já tinha sido anunciada a proibição de entrada nos EUA para Moraes e sua equipe. Em agosto, o visto do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi revogado, embora ele tenha recebido um novo visto recentemente, mas com restrições severas em Nova York. O Departamento de Estado dos EUA alega que essas sanções são resultado da participação de autoridades brasileiras em programas que, segundo eles, exploram profissionais médicos cubanos.
Para quem deseja acompanhar essas questões de perto, é possível acessar as sessões da Assembleia Geral da ONU através de canais oficiais e também consultar documentos relacionados às sanções. Fique atento às próximas discussões e possíveis audiências públicas que podem abordar o tema.