O governo dos Estados Unidos, durante a viagem do presidente Lula a Nova York para a Assembleia Geral da ONU, sancionou Viviane Barci, esposa do ministro do STF, Alexandre de Moraes. A decisão se deu após bolsonaristas alegarem que Viviane seria uma peça importante no suporte financeiro da família Moraes. Essa inclusão na lista de sanções da Lei Magnitsky, que visa punir violações de direitos humanos, gerou um constrangimento na delegação brasileira, que se preparava para o discurso do presidente.

Viviane é sócia de um escritório de advocacia e cofundadora do Lex Instituto de Estudos Jurídicos, fundado por Moraes em 2000. O instituto possui 11 imóveis, incluindo a residência do ministro em São Paulo. Em agosto, o deputado Eduardo Bolsonaro comentou que a inclusão de Viviane nas sanções era uma estratégia, já que ignorá-la poderia ser visto como um erro. Ele a descreveu como o “braço financeiro” do ministro, destacando que parte da renda do casal vem da atuação dela como advogada.

As sanções, que já haviam sido aplicadas a Moraes em agosto, estão ligadas a alegações de abusos e decisões que limitam a liberdade de expressão. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou que Moraes cometeu abusos ao autorizar detenções e tomar decisões questionáveis. Com a sanção, os bens e ativos de Viviane nos EUA estão congelados, e transações financeiras com instituições americanas podem ser proibidas, impactando também o uso de cartões de crédito como Mastercard e Visa.

Para quem deseja acompanhar mais sobre o assunto, as informações podem ser obtidas em sites oficiais e canais de notícias. A expectativa é que novas discussões sobre as sanções e suas implicações ocorram nas próximas sessões do STF e em audiências públicas relacionadas.