Na última terça-feira (16), a Câmara dos Deputados aprovou a PEC da Blindagem, que permite ao Congresso barrar processos criminais no STF (Supremo Tribunal Federal) contra deputados e senadores, além de impedir a prisão de parlamentares. Na quarta-feira (17), a Casa finalizou a análise da proposta, incluindo a votação secreta para autorizar investigações, uma ideia que havia sido rejeitada na noite anterior. Agora, a proposta segue para o Senado, onde precisa ser aprovada em dois turnos para entrar em vigor, sem possibilidade de veto ou sanção presidencial.

A nova PEC traz uma proteção mais abrangente do que a versão original da Constituição de 1988, que foi derrubada em 2001 após pressão popular por mais transparência e combate à impunidade. A proposta gera discussões sobre seus impactos na política e na justiça, e especialistas estão avaliando como essas mudanças podem afetar a relação entre os parlamentares e suas responsabilidades legais.

Para quem quer acompanhar de perto esse tema, as sessões do Congresso podem ser vistas ao vivo pelos canais oficiais, e há também espaços para denúncias e contato com representantes. Documentos sobre a PEC e outros assuntos legislativos estão disponíveis nos sites do Senado e da Câmara.

Os próximos passos incluem a tramitação no Senado, onde a PEC será debatida e votada. Audiências públicas podem ser convocadas para discutir os efeitos da proposta, e a sociedade estará atenta aos desdobramentos dessa votação, que pode moldar o cenário político do país nos próximos anos.