Recentemente, um movimento de evangélicos em Goiás teve destaque nas discussões políticas, especialmente após os eventos de 8 de janeiro de 2023, quando ocorreu uma série de ataques em Brasília. Embora não tenha havido uma adesão formal por parte das grandes igrejas, muitos fiéis e pastores apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) se mobilizaram de maneira organizada. A Polícia Federal identificou diversos líderes evangélicos entre os participantes, como Francismar Aparecido da Silva, preso em frente ao quartel do Exército, e outros que, durante a agitação, promoviam cultos e orações.
A relação entre grupos religiosos e a política em Goiás se intensificou desde 2016, quando Bolsonaro se aproximou de lideranças evangélicas, criando um laço que influenciou eleições e ações políticas. Magali Cunha, pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião, aponta que essa aliança gerou um ambiente propício para uma retórica que mistura fé e política, usando a ideia de uma “batalha espiritual” para justificar ações em defesa de interesses conservadores. Apesar do apoio ao ex-presidente, alguns pastores optaram por se distanciar após a derrota eleitoral em 2022 e os problemas legais enfrentados por Bolsonaro.
Para quem quiser acompanhar mais sobre as discussões políticas em Goiás, as sessões da Assembleia Legislativa são transmitidas ao vivo, e a população pode acessar documentos e informações sobre propostas diretamente no site da casa. Além disso, canais de denúncia e contato com representantes estão disponíveis para que os cidadãos possam se manifestar sobre questões que os afetam diretamente. O cenário político continua a evoluir, e novas audiências públicas e tramitações estão previstas, o que pode trazer mais desdobramentos sobre a atuação dos grupos religiosos na política local.