Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre uma declaração da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, que sugeriu a possibilidade de os EUA usarem força militar contra o Brasil. Durante uma entrevista à Band, Lula classificou a fala como “bobagem” e afirmou que isso não é motivo de preocupação. Ele destacou que não se deve levar a sério a opinião de uma porta-voz e reiterou que o Brasil não é uma “república de bananas”.

A declaração de Leavitt ocorreu após a imposição de uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos, medida que foi anunciada pelo ex-presidente Donald Trump. Apesar da tensão, Lula tem buscado manter um discurso focado na soberania nacional e na importância do diálogo com os EUA, embora uma conversa direta entre ele e Trump ainda não tenha acontecido. Inicialmente, Trump se mostrou mais fechado ao diálogo, mas depois afirmou que Lula poderia ligar quando quisesse. No entanto, segundo assessores, a preparação para uma conversa entre os dois chefes de Estado exige cuidados adicionais.

Para lidar com os impactos das tarifas, o governo Lula anunciou um crédito de R$ 30 bilhões destinado a apoiar setores afetados, em resposta a conversas com empresários. Essa medida foi formalizada por meio de uma Medida Provisória que já está em vigor. Lula também se reuniu com ministros-chave, como Fernando Haddad e Geraldo Alckmin, para discutir a situação. Além disso, o presidente começou uma série de ligações com líderes de países do bloco econômico Brics, incluindo Narendra Modi da Índia e Vladimir Putin da Rússia, para tratar das consequências do aumento de tarifas.

Para acompanhar as sessões e decisões políticas, é possível acessar os sites oficiais dos órgãos governamentais e acompanhar as atualizações nas redes sociais. O próximo passo será observar a tramitação de novas medidas e possíveis audiências públicas sobre o tema.