Recentemente, um estudo chamou atenção ao revelar que a cetamina, um anestésico dissociativo, vem sendo utilizada legalmente por atletas para enfrentar a dor. O medicamento, conhecido por seu potencial antidepressivo, ainda não figura na lista de substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping, o que possibilita seu uso em competições. Pesquisadores como Thomas Zandonai, Sofia Venturini e Ornella Corazza, em artigo publicado na revista Performance Enhancement and Health, destacam que a cetamina pode ajudar os esportistas a se recuperarem e a lidarem com as dores do treinamento intenso, um desafio constante em suas rotinas.
Além da cetamina, outras substâncias psicodélicas, como a psilocibina, também têm sido apontadas como aliadas na melhora da resiliência, humor e flexibilidade cognitiva dos atletas. Os autores do estudo alertam, no entanto, que o crescimento dessa prática carece de mais pesquisas sobre os efeitos a longo prazo e que a psilocibina pode entrar na mira dos reguladores, assim como já aconteceu com analgésicos como o tramadol.
Para quem está interessado em acompanhar mais sobre o uso de substâncias no esporte, é possível conferir as últimas notícias em canais especializados e sites de esportes. As próximas competições e eventos também podem ser acompanhados através de plataformas de streaming e redes sociais de times e atletas. O cenário continua em evolução, e a discussão sobre o uso de psicodélicos em contextos esportivos promete ser um tema quente nos próximos meses, com novas pesquisas e debates surgindo a todo momento.