O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem aumentado sua presença em programas de TV e convocado aliados para defender o projeto antifacção, que deve ser votado no plenário da Casa nesta terça-feira. Entre os dias 17 e 18, Motta concedeu entrevistas a três emissoras, buscando apoio de líderes partidários próximos para reforçar a posição a favor do projeto, após receber críticas pela escolha do relator Guilherme Derrite (PP-SP) e pela mudança nas propostas apresentadas.
Durante a tarde desta terça, antes da votação, Motta fez um pronunciamento a jornalistas, destacando que o projeto é uma das principais estratégias de combate ao crime organizado discutidas no Parlamento. No entanto, ele não respondeu a perguntas, o que gerou mais críticas entre aliados e opositores. A estratégia de aumentar sua visibilidade e a de seus apoiadores parece ser uma tentativa de minimizar o desgaste político, especialmente em relação a Derrite e Motta, que têm sido alvo de questionamentos.
De acordo com parlamentares próximos, é essencial que os líderes e deputados que apoiam o texto se posicionem de forma mais clara, especialmente em um momento em que a Câmara enfrenta críticas da opinião pública. Um dos interlocutores de Motta comentou que ele quer mostrar que está atuando em defesa da Câmara e não apenas como um líder do governo. No mesmo dia, líderes partidários como Doutor Luizinho (PP-RJ) e Pedro Lucas (União Brasil-MA) se reuniram com Motta e foram à imprensa para apoiar a proposta, seguindo um movimento similar observado na semana anterior.
Para quem deseja acompanhar a tramitação do projeto, as sessões da Câmara podem ser acompanhadas pelo site oficial do órgão. Além disso, é possível acessar documentos e informações relevantes sobre o andamento das propostas. A agenda de votação e as audiências públicas sobre o tema também podem ser consultadas online.