A Polícia Federal informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que pode incluir o tenente-coronel Mauro Cid no programa de proteção a testemunhas ameaçadas para garantir sua segurança e a de sua família. Essa proposta foi enviada pelo ministro Alexandre de Moraes à Procuradoria-Geral da República (PGR), que tem cinco dias para se manifestar. A proteção a Cid e seus familiares faz parte do acordo de colaboração premiada do militar com a PF, onde ele solicitou ações para garantir sua segurança.
O programa de proteção a testemunhas, segundo a PF, é um conjunto de medidas que visa oferecer assistência a pessoas ameaçadas por colaborarem com investigações ou processos criminais. Podem ser incluídos no programa vítimas, testemunhas e réus colaboradores que estejam sob grave ameaça. O tenente-coronel Cid foi condenado a dois anos de reclusão em regime aberto por sua participação em um esquema golpista, e, recentemente, ele retirou a tornozeleira eletrônica, iniciando o cumprimento de sua pena. Durante esse período, ele deve seguir várias regras, como não sair da comarca, se recolher em casa à noite e comparecer semanalmente ao Juízo da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal.
Para quem quiser acompanhar as decisões e sessões relacionadas a essa situação, é possível acessar informações através do site do STF e da PGR. Além disso, a população pode fazer denúncias pelo canal da PF. O próximo passo no caso de Mauro Cid envolve a análise da PGR sobre a inclusão dele no programa de proteção, o que pode impactar sua segurança e a de seus familiares. A tramitação desse pedido e as possíveis audiências públicas ainda devem ser definidas nas próximas semanas.