Nesta quinta-feira (13), o ex-prefeito de Lajeado (RS), Marcelo Caumo, pediu para se afastar do cargo de secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano após ser alvo da Operação Lamaçal, realizada pela Polícia Federal (PF) com apoio da Controladoria Geral da União (CGU). A operação, que começou na terça-feira (11), investiga atos relacionados à administração pública e lavagem de dinheiro proveniente de desvios do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) que deveriam ajudar a cidade durante as enchentes de maio de 2024. Caumo, que foi prefeito de Lajeado entre 2017 e 2023, anunciou em suas redes sociais que pretende se dedicar a esclarecer as denúncias.
A PF identificou irregularidades em um processo licitatório da prefeitura de Lajeado, que contratou serviços de psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais durante um estado de calamidade pública. A contratação foi feita sem licitação, o que gerou questionamentos sobre a validade do processo e se os valores pagos estavam em linha com o mercado. O montante total dos contratos gira em torno de R$ 120 milhões. O governo do Rio Grande do Sul, em nota, afirmou que as investigações não têm relação com a atuação de Caumo no cargo de secretário.
Para quem quiser acompanhar o desdobramento do caso, as sessões da Assembleia Legislativa de Goiás podem ser acompanhadas online, e denúncias podem ser feitas por meio dos canais oficiais do governo. É importante ficar de olho na agenda de votação e em possíveis audiências públicas que possam surgir a partir dessa situação, já que a tramitação do caso deve seguir em frente nos próximos dias.