Recentemente, o Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol foi palco de declarações polêmicas de Oswaldo de Oliveira e Émerson Leão. Ambos criticaram a presença de treinadores estrangeiros no Brasil, o que gerou um clima tenso e ofuscou as discussões importantes do evento. Vale lembrar que, historicamente, treinadores de fora têm contribuído para o desenvolvimento do esporte brasileiro, não apenas no futebol, mas também em outras modalidades olímpicas, como judô e ginástica, especialmente antes dos Jogos do Rio-2016.
Na prática, as falas de Oswaldo e Leão levantaram questões sobre a formação de técnicos no Brasil. Enquanto isso, na Inglaterra, a contratação de Thomas Tuchel para a seleção inglesa trouxe à tona um debate similar: por que o país, com uma cultura futebolística tão forte, não consegue formar treinadores à altura do desafio? A Premier League, famosa por sua competitividade, tem visto uma crescente escassez de técnicos britânicos, e a realidade é dura para ex-jogadores como Wayne Rooney e Frank Lampard, que enfrentam dificuldades em suas carreiras como treinadores.
A chegada de Tuchel tem sido um chamado à reflexão para os ingleses, que reconhecem que a formação de treinadores precisa evoluir. O documentário “Técnicos Ingleses: o Declínio” destaca que a atualização e a troca de experiências são essenciais para o sucesso. No Brasil, as declarações de Oswaldo, que pediu um retorno de brasileiros ao comando da seleção, e Leão, que chamou a presença de estrangeiros de “invasão”, parecem ignorar que o futebol é um campo em constante transformação, onde o que importa é a competência, e não a nacionalidade.
Para quem acompanha essa discussão, é importante ficar atento aos próximos eventos e partidas envolvendo a seleção brasileira e suas decisões sobre a comissão técnica. O futebol está em evolução, e a abertura a novas ideias e aprendizados pode ser a chave para o sucesso.