Nesta terça-feira (4), a FIDE, a Federação Internacional de Xadrez, anunciou novas políticas de apoio para mães jogadoras de xadrez que competirão em grandes eventos a partir de 2026. Essa iniciativa, chamada “ChessMom”, visa ajudar jogadoras profissionais a equilibrar a maternidade com suas carreiras. O programa, que começou a ser testado na Olimpíada de 2024 em Budapeste, também será aplicado nas futuras Copas do Mundo.

Com o novo modelo, mães com filhos menores de dois anos terão acesso a apoio logístico e financeiro, que inclui ajuda com viagens e hospedagem para um acompanhante. Francisco J. Cruz Arce, membro da comissão feminina da FIDE, comentou que “nenhuma mulher deve ter que escolher entre a maternidade e sua carreira como jogadora profissional de xadrez”. Até dez jogadoras poderão ser contempladas com esse auxílio, que pode chegar a mil euros (cerca de R$ 6.186) para cobrir custos de viagem dos acompanhantes. Além disso, essas mães e seus filhos serão reconhecidos como parte da delegação nacional oficial, garantindo acesso a refeições e locais de competição.

Na atual Copa do Mundo da FIDE, que acontece em Goa, na Índia, apenas uma jogadora mulher está inscrita: Divya Deshmukh, de 19 anos. Em contraste, a Olimpíada feminina de xadrez contará com 50 jogadoras, representando dez países. No teste do programa em 2024, seis mães foram apoiadas, incluindo jogadoras de países como Polônia, Geórgia e Ucrânia.

Para quem quer acompanhar as próximas competições de xadrez, as transmissões geralmente estão disponíveis em canais especializados e plataformas de streaming. Fique de olho nas tabelas oficiais para não perder nenhum detalhe das próximas partidas e das iniciativas que visam promover a inclusão no esporte.