Na próxima terça-feira (4), as centrais sindicais organizarão um ato em São Paulo para protestar contra a taxa de juros atual, que é de 15% ao ano. O evento será na frente do prédio do Banco Central na Avenida Paulista e contará com a participação de várias organizações, como a Força Sindical, a UGT (União Geral dos Trabalhadores), a CUT (Central Única dos Trabalhadores), entre outras. Miguel Torres, presidente da Força Sindical, criticou a política monetária atual, afirmando que ela tem um impacto negativo na produção e no desenvolvimento do país.

Torres mencionou que havia a expectativa de mudanças com a nova presidência do Banco Central, liderada por Gabriel Galípolo, após a saída de Roberto Campos Neto. No entanto, ele acredita que as promessas não se concretizaram e que a atual gestão não está atendendo às expectativas. Segundo ele, a taxa de juros elevada está dificultando investimentos e favorecendo o mercado financeiro em detrimento da economia real.

Ele ainda destacou que a situação atual pode ser mais prejudicial do que tarifas impostas por Donald Trump em produtos brasileiros, afirmando que a taxa de juros impede o crescimento e desenvolvimento que o Brasil tanto precisa. Torres descreveu a taxa como um “crime contra o Brasil”, ressaltando a urgência de uma mudança para que a economia possa responder positivamente.

Para quem deseja acompanhar as sessões do Banco Central ou participar do debate, é possível acessar informações por meio dos canais oficiais da instituição. Além disso, o público pode se informar sobre futuras audiências públicas e eventos relacionados à política monetária. O ato de terça-feira pode ser uma oportunidade para que os cidadãos expressem suas opiniões e preocupações sobre a situação econômica.