Na quinta-feira, 30 de novembro, o ministro dos Transportes, Renan Filho, se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e líderes partidários para discutir a proposta de acabar com a obrigatoriedade das autoescolas para obter a CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Durante o encontro, Renan apresentou dados que mostram que o custo do curso de formação pode representar entre 61,7% e 87,3% do valor total para tirar a habilitação, dependendo do estado. Em Santa Catarina, por exemplo, o curso custa R$ 3.404,36, o que equivale a 87,3% do total de R$ 3.899,40 exigidos para a CNH.
Além disso, o ministro destacou que o Rio Grande do Sul tem o valor total mais caro para conseguir a CNH, somando R$ 5.148,05, com o curso de formação custando R$ 4.437,77, ou 86,2%. Outros estados, como Paraíba (61,7%) e Rondônia (63,9%), apresentam percentuais menores em relação ao peso da autoescola. Em Goiás, esse percentual é de 83,2%. Renan Filho busca apoio político para que a medida avance, que precisa de uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), prevista para ser divulgada em novembro.
Para quem quiser acompanhar a tramitação dessa proposta, as sessões da Câmara podem ser acompanhadas pelo site oficial do órgão. Além disso, canais de denúncia e informações sobre a proposta estarão disponíveis nas redes sociais da Câmara. A expectativa é que, se aprovada, a mudança traga um alívio financeiro para quem deseja obter a CNH e simplifique o processo de habilitação no Brasil.