Recentemente, a operação policial no Rio de Janeiro resultou na morte de pelo menos 121 pessoas, gerando discussões sobre segurança pública entre os principais líderes políticos. O governador do Rio, Cláudio Castro, do PL, e o presidente Lula, do PT, estão dividindo opiniões sobre o tema, enquanto cientistas políticos observam que esse cenário pode antecipar o debate eleitoral de 2026. A operação, considerada a mais letal da história do Rio, ocorreu em um momento em que o governo federal tentava implementar medidas de combate à criminalidade de forma não violenta, como a operação Carbono Oculto, focada em fraudes e lavagem de dinheiro.

Castro, por outro lado, lançou a ação intitulada “Contenção”, buscando reforçar a presença policial nas ruas. Essa estratégia visa capitalizar politicamente a insatisfação da população com a violência, mesmo que envolva condutas questionáveis. O governador afirmou que estava atuando sem apoio do governo federal, o que gerou reações de autoridades do governo Lula. Para o professor Beto Vasques, esse tipo de operação pode ser visto como uma tentativa de ganhar apoio diante de um electorado que se preocupa com a segurança, lembrando que Castro já havia adotado táticas semelhantes em anos anteriores.

O cenário político atual favorece Lula, principalmente após os recentes embates com o Congresso e a administração de Donald Trump, que trouxeram à tona questões de desigualdade e soberania. Com a PEC da Segurança em análise, que visa fortalecer a atuação federal na área, a situação se complica ainda mais. Enquanto isso, a crise do metanol e outros eventos pressionam o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Para os cientistas políticos, a segurança continua sendo um tema relevante e polarizador que pode influenciar as campanhas futuras. É importante que os cidadãos acompanhem as discussões, as sessões legislativas e as propostas em tramitação para se manterem informados sobre a agenda política.