Na quarta-feira (29), aliados do presidente Lula (PT) criticaram o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), e outros governadores de oposição que demonstraram apoio após uma operação policial que resultou na morte de mais de cem pessoas, a mais letal da história do Brasil. O presidente do PT, Edinho Silva, se manifestou nas redes sociais, afirmando que é lamentável que governadores usem a tragédia para atacar o presidente e que a solução para o crime organizado não está na politicagem, mas na competência, como evidenciado na operação Carbono Oculto.
Durante a manhã, cinco governadores de partidos de direita se reuniram virtualmente para discutir apoio a Claudio Castro. Entre os participantes estavam Tarcísio de Freitas (Republicanos) de São Paulo, Romeu Zema (Novo) de Minas Gerais, Ronaldo Caiado (União Brasil) de Goiás, Jorginho Mello (PL) de Santa Catarina e Mauro Mendes (União Brasil) do Mato Grosso. Uma nova reunião presencial está agendada para ocorrer no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (30).
Marcelo Freixo, presidente da Embratur, criticou a operação policial, chamando-a de “chacina eleitoral” e questionando as consequências positivas para o estado. Segundo ele, a situação do tráfico não melhorou, assim como a educação e a saúde, que continuam deficitárias.
Para quem deseja acompanhar as discussões sobre segurança pública e política em Goiás, é possível acompanhar as sessões na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás e acessar documentos oficiais pelo site da instituição. Além disso, canais de denúncia estão disponíveis para a população, permitindo que as vozes da sociedade sejam ouvidas. Os próximos passos incluem a tramitação das propostas discutidas, com agenda de votação e possíveis audiências públicas a serem definidas nas próximas semanas.