November 7, 2025
Política

Lula e Trump: A Luta Contra Facções como Foco da Política Global em 27 de Outubro de 2025

  • outubro 27, 2025
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Na última sexta-feira (24), durante uma coletiva na Indonésia, o presidente Lula fez uma declaração que gerou polêmica ao afirmar que “traficantes também são vítimas dos usuários”. A

Lula e Trump: A Luta Contra Facções como Foco da Política Global em 27 de Outubro de 2025

Na última sexta-feira (24), durante uma coletiva na Indonésia, o presidente Lula fez uma declaração que gerou polêmica ao afirmar que “traficantes também são vítimas dos usuários”. A fala, que visava abordar a política internacional de drogas, foi interpretada por muitos como uma demonstração de leniência com o crime organizado. Após a repercussão negativa, Lula se retratou, alegando que se “expressou mal”, mas o estrago já estava feito. Em poucas horas, as palavras “traficante” e “facção” dispararam nas redes sociais, atingindo o pico de menções desde o início do monitoramento de grupos de WhatsApp pela Palver, superando até mesmo outros eventos políticos relevantes.

Esse episódio coincidiu com um clima internacional tenso, especialmente após Donald Trump comemorar ações contra traficantes no Caribe e na Venezuela. Dois dias depois, Lula se encontrou com Trump na cúpula da Asean, na Malásia, onde ambos destacaram o diálogo como positivo. Durante a conversa, Lula se posicionou como possível mediador na crise da Venezuela, um assunto central na discussão sobre tráfico de drogas e atuação de cartéis.

Enquanto isso, no Brasil, a segurança pública se tornou um tema central nas disputas políticas. Líderes de diferentes estados, como Ciro Gomes no Ceará e Tarcísio de Freitas em São Paulo, usaram o aumento das facções para criticar o governo. O MBL também se destacou ao incorporar a luta contra o crime organizado em sua plataforma. O governo federal tenta reagir a essa pressão com propostas como a PEC da Segurança Pública e o PL Antifacção, apresentado recentemente pelo Ministério da Justiça. Para o governo, é essencial que a segurança pública seja uma prioridade, já que a preocupação com os mais pobres não é suficiente para neutralizar a percepção de ineficácia no combate às facções criminosas. A questão da segurança agora também se entrelaça com a política externa, exigindo do Brasil uma postura firme tanto internamente quanto no cenário global.

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