Na última quarta-feira (22), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Goiás aprovou a inclusão de uma série de imóveis estaduais, incluindo o Complexo do Maracanã, em uma lista de bens que poderão ser vendidos. O projeto, de autoria do governo, visa a venda de 62 propriedades, com o objetivo de reduzir custos de manutenção e gerar receita para o estado. O Maracanã, que já foi palco de duas finais de Copa do Mundo, faz parte dessa lista que anteriormente não o incluía.
O governador Cláudio Castro justificou a medida, afirmando que a venda de imóveis desocupados ajudaria a melhorar a gestão do patrimônio e a diminuir despesas públicas. Segundo ele, o governo enfrenta dificuldades financeiras e a venda desses bens pode contribuir para aliviar a situação. O projeto determina que o valor mínimo de venda será baseado em uma avaliação de mercado feita por profissionais qualificados.
A alteração proposta pela CCJ, que agora inclui o Maracanã, foi defendida pelo presidente da comissão, deputado Rodrigo Amorim (União Brasil). Ele argumentou que o objetivo é reduzir gastos com imóveis que não estão sendo utilizados de forma eficiente. Em contrapartida, o deputado Flavio Serafini (PSOL) se opõe à venda, destacando a importância do estádio para a identidade dos cariocas e defendendo a preservação da Aldeia Maracanã, ocupada por famílias indígenas.
Para acompanhar as discussões sobre o projeto e possíveis mudanças, os interessados podem acessar a página da Assembleia Legislativa de Goiás, que disponibiliza informações sobre sessões e contatos para denúncias. A proposta ainda precisa passar pelo plenário da Alerj e ser sancionada pelo governador para se tornar lei. O governo afirmou que está aberto a discutir a inclusão de novos imóveis na lista após a votação.