Recentemente, o rapper americano Snoop Dogg foi anunciado como novo sócio do Swansea City, que joga na segunda divisão do futebol inglês. Essa onda de celebridades investindo em clubes não é novidade. No País de Gales, Ryan Reynolds e Rob McElhenney se tornaram donos do Wrexham AFC e, na Inglaterra, atores como Michael B. Jordan e comediantes como Will Ferrell também estão no jogo, comprando ações de times. No Brasil, a cantora Kelly Key lançou o Kiala FC em Angola, enquanto o rapper L7nnon está em negociações para adquirir o Olaria, tradicional time do Rio de Janeiro.
O caso do Wrexham é um exemplo marcante. Desde que Reynolds e McElhenney compraram o clube em 2021, ele subiu três divisões e agora compete na Championship. O sucesso em campo se refletiu fora dele, transformando Wrexham em um fenômeno turístico, com o turismo crescendo 50% na região. A série “Welcome to Wrexham”, que documenta a jornada do clube, ajudou a aumentar a visibilidade e atrair visitantes de todo o mundo. Para quem quiser acompanhar os próximos jogos do Wrexham, a equipe conta com uma forte presença nas redes sociais e transmissões online.
No Brasil, a situação é um pouco diferente. A compra de clubes por celebridades ainda está engatinhando. A transformação do Olaria em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) é um passo importante que pode abrir portas para novos investidores. Por outro lado, projetos como o Kiala FC de Kelly Key mostram que o interesse por desenvolver o futebol e a formação de jovens talentos está crescendo. Segundo especialistas, há um otimismo em relação ao futuro do futebol brasileiro, com mais celebridades se interessando em investir e deixar sua marca.