Nesta quarta-feira, 22 de novembro, o Maracanã foi incluído pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na lista de imóveis públicos que podem ser leiloados. A medida visa ajudar o estado a quitar uma dívida de cerca de R$ 12,3 bilhões com a União até 2026, de acordo com o programa federal de reestruturação de dívidas. Para que essa inclusão se torne oficial, ainda precisa ser votada no plenário, onde os deputados podem sugerir mudanças na lista, que atualmente conta com 62 endereços.
O relatório que fundamentou essa decisão foi elaborado por um grupo de trabalho liderado pelo deputado Alexandre Knoploch. Inicialmente, 48 imóveis estavam na lista, mas 16 foram retirados, incluindo o Batalhão da Polícia Militar do Leblon e o Complexo de Caio Martins. Em contrapartida, 30 novos locais foram adicionados, entre eles, o Complexo do Maracanã. Knoploch explicou que a ideia foi atender às demandas dos parlamentares, garantindo que os bens listados tivessem sido devidamente vistoriados.
De acordo com o deputado Rodrigo Amorim, presidente da CCJ, o governo do estado gasta em média R$ 1 milhão por partida realizada no Maracanã, sem ter uma concessão de longo prazo. Amorim ressaltou que essa proposta pode permitir a destinação adequada dos imóveis, visando um uso social, conforme a Constituição Federal. Agora, a proposta segue para discussão no plenário, onde todos os deputados poderão propor emendas.
Os torcedores devem ficar ligados nas novidades sobre o Maracanã e as discussões na Assembleia. Para quem está interessado em acompanhar os próximos jogos no estádio, é bom ficar de olho nas informações sobre ingressos e transmissões que devem ser divulgadas em breve.