November 7, 2025
Política

PM Acusado pelo 8 de Janeiro Gera Situação Inédita para a OAB em 04 de Outubro de 2025

  • outubro 4, 2025
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Na última semana, a aprovação de Jorge Eduardo Naime Barreto no 42º exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) gerou polêmica e levantou questões sobre sua elegibilidade

PM Acusado pelo 8 de Janeiro Gera Situação Inédita para a OAB em 04 de Outubro de 2025

Na última semana, a aprovação de Jorge Eduardo Naime Barreto no 42º exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) gerou polêmica e levantou questões sobre sua elegibilidade para a advocacia. Naime, que obteve o certificado em 28 de março, formalizou seu pedido de inscrição três dias depois, apresentando toda a documentação necessária, incluindo seu histórico escolar e a certidão negativa de antecedentes criminais. Porém, a situação é complexa, já que ele é réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por sua suposta participação nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Além disso, a legislação proíbe que policiais militares da ativa exerçam a advocacia, embora Naime tenha se transferido para a reserva da Polícia Militar do DF.

O processo de inscrição de Naime começou a ser analisado em abril, quando a Comissão de Seleção da Seccional do Distrito Federal solicitou informações sobre os casos em que ele está envolvido. Apesar de a documentação apresentada estar em ordem e não haver condenações definitivas, a Comissão reconheceu que a situação requer uma análise mais profunda, dada a gravidade dos eventos de janeiro. O parecer do relator, Gabriel de Sousa Pires, destacou a necessidade de uma abordagem cautelosa em relação à idoneidade moral, um critério que deve ser avaliado de forma objetiva e ética.

Para quem quiser acompanhar o desenrolar do caso, as sessões do Conselho Pleno da OAB-DF são geralmente divulgadas no site oficial da instituição, onde também é possível acessar documentos e informações sobre a tramitação de processos. Até o momento, não há uma data definida para o julgamento do pedido de Naime, que espera uma decisão que lhe permita retomar sua carreira na advocacia. A situação continua a gerar debates sobre os critérios de aprovação e a aplicação da presunção de inocência.

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