Em um evento recente, o diretor jurídico da J&F, Francisco de Assis e Silva, participou como um dos organizadores do livro “Arbitragem e Corrupção”. O lançamento ocorreu em um ambiente que reuniu advogados e especialistas para discutir temas como fraude, suborno e manipulação de provas. Assis e Silva é conhecido por seu papel na delação premiada realizada em maio de 2017, ao lado de outros executivos da J&F, como Joesley e Wesley Batista. Essa delação gerou investigações que revelaram a participação de políticos e agentes públicos em práticas de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes.

No contexto das investigações, Assis e Silva gravou conversas que resultaram na prisão do procurador da República Angelo Vilella e do advogado Willer Tomaz, que atuava para uma empresa do grupo J&F. Tomaz sempre negou as acusações e até teve uma denúncia contra ele rejeitada pela Justiça. Por sua vez, Vilella enfrentou um processo e se tornou réu, mas teve as investigações encerradas após um recurso aceito pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Para quem se interessa em acompanhar mais sobre o assunto, é possível acessar documentos e informações em canais oficiais do governo e do Judiciário. Além disso, é recomendável ficar de olho nas sessões e audiências públicas que tratam de temas relacionados à corrupção e à transparência nas instituições.

Nos próximos passos, a tramitação de novos casos e a agenda de possíveis votações sobre reformas legais seguem em andamento. A participação da sociedade é fundamental para garantir a fiscalização e o controle sobre esses processos.