A situação financeira do estado de Goiás se tornou um tema de preocupação entre os aliados do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Recentemente, surgiram críticas sobre a falta de transparência nas contas públicas, ligadas a fraudes no ICMS e à queda na arrecadação. Deputados da base governista notaram que essa situação tem atrasado a liberação de recursos para convênios e emendas parlamentares.

Segundo dados da Secretaria da Fazenda, a arrecadação de janeiro a agosto apresentou um crescimento real de 0,6% em comparação ao mesmo período do ano passado. No entanto, os números mostram que, nos últimos meses, a receita tributária foi inferior ao que foi registrado em 2024. Em agosto, a arrecadação foi de R$ 21,5 bilhões, refletindo uma queda de 4,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, e o total acumulado do ano chega a R$ 190,8 bilhões. O PIB de Goiás, por sua vez, teve um crescimento de 2,5% nos últimos 12 meses.

Além disso, o Ministério Público de Goiás está investigando um esquema de corrupção relacionado à concessão de créditos de ICMS, onde fiscais estariam cobrando propina para liberar esses créditos. Recentemente, a Justiça homologou acordos de não persecução penal com dirigentes da Fast Shop, uma das empresas implicadas, revelando que o esquema funcionou de 2021 a 2025 e que a empresa recebeu R$ 1,5 bilhão através dessa prática.

Para quem deseja acompanhar as sessões da Assembleia Legislativa ou obter mais informações sobre as contas públicas, é possível acessar o site oficial do governo e conferir os canais de denúncia disponíveis. A tramitação das investigações e as próximas ações do governo devem ser monitoradas de perto, especialmente com o foco em garantir maior transparência e controle nas finanças do estado.