O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que não vai deixar o cargo para concorrer nas eleições de 2026. Em entrevista à Folha, Padilha ressaltou que sua intenção é permanecer no ministério até o fim do governo Lula, reafirmando seu compromisso ao ser convidado para assumir a pasta em março deste ano, após a saída de Nísia Trindade. Ele já ocupou a mesma posição durante o governo Dilma Rousseff, de 2011 a 2014, e declarou estar honrado por poder atuar novamente na saúde pública.

Padilha foi cogitado para uma possível candidatura ao governo de São Paulo, além de uma reeleição como deputado federal, cargo do qual está licenciado. No entanto, segundo ele, sua prioridade agora é focar na redução do tempo de espera para atendimentos e no combate a informações falsas sobre vacinas. O ministro também comentou sobre a importância das emendas parlamentares, que representam cerca de 40% dos recursos disponíveis para a pasta, e a necessidade de utilizá-las para reconstruir o Sistema Único de Saúde (SUS) no pós-pandemia.

Para quem deseja acompanhar o trabalho do ministério, as sessões são divulgadas nos canais oficiais do governo, onde também é possível acessar documentos e fazer denúncias. O ministério mantém um canal de comunicação aberto com a população e com os parlamentares, garantindo que a tramitação dos processos seja transparente.

Nos próximos meses, a expectativa é que Padilha continue sua atuação à frente do ministério, com foco em programas de saúde e na implementação de medidas que atendam às necessidades da população. A agenda de votação e as audiências públicas relacionadas à saúde seguem em andamento, e o ministro deve manter diálogo constante com os congressistas para assegurar que os recursos sejam bem direcionados.