Na última quinta-feira (4), o senador Sergio Moro (União Brasil) confirmou que vai assumir a presidência do União Brasil no Paraná. Essa decisão veio após negociações com o presidente nacional do partido, Antonio Rueda, e representa um passo importante para Moro, que enfrenta resistência interna na sigla para viabilizar sua candidatura ao governo do estado em 2026. Mesmo com um bom desempenho nas pesquisas, onde aparece com 38% das intenções de voto, os desafios aumentaram com a filiação de Paulo Martins ao partido Novo e o fortalecimento da federação entre União Brasil e PP.
A pesquisa Genial/Quaest, divulgada em agosto, mostra que os adversários de Moro estão bem atrás: Paulo Martins (Novo) tem 8%, Enio Verri (PT) está com 7%, e Guto Silva (PSD) aparece com 6%. O cenário ainda aponta 28% de votos em branco ou nulos, além de 13% de indecisos. Antes, o União Brasil era liderado pela família Francischini, mas o deputado Felipe Francischini renunciou à presidência, declarando que sai “com sentimento de missão cumprida”, sem mencionar Moro, que por sua vez elogiou a atitude do deputado.
Moro, que é filiado ao União Brasil desde 2022, já enfrentou tensões durante as eleições de 2024, contestando candidatos da própria sigla em cidades importantes do Paraná. Em Curitiba, ele conseguiu lançar sua esposa como vice-prefeita, mas a chapa liderada por Ney Leprevost (União Brasil) obteve apenas 6,49% dos votos, terminando em quarto lugar. A situação se complica ainda mais com a recente entrada de Paulo Martins na disputa ao governo, o que pode influenciar suas chances nas próximas eleições. Para acompanhar as movimentações políticas no Paraná, é possível acessar as sessões legislativas e canais de denúncia, além de consultar documentos oficiais através dos sites do governo e da Assembleia Legislativa. O próximo passo para Moro envolve a tramitação das candidaturas e possíveis audiências públicas que possam ocorrer nos próximos meses.