Na última sexta-feira (13), o Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, comentou sobre a soltura de Leomar Oliveira Barbosa, ex-braço-direito do traficante Fernandinho Beira-Mar, ocorrida em 4 de julho em Formosa, Goiás. Jungmann descreveu a liberação como um “desastre” e um “equívoco criminoso”, uma vez que Leomar não deveria ter deixado a penitenciária, já que possui outras condenações em aberto. Atualmente, ele é considerado foragido.
A soltura de Leomar foi possibilitada por um alvará relacionado a uma das suas condenações, mas a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) do estado confirmou que ele não poderia ter recebido a liberdade. Em resposta ao incidente, a DGAP anunciou o afastamento imediato dos responsáveis pelo cartório e dos servidores que deveriam ter feito as verificações necessárias. Uma sindicância foi aberta para investigar o caso.
Segundo Jungmann, é inaceitável que um criminoso de grande periculosidade consiga deixar a prisão devido a um erro administrativo. Ele destacou a necessidade de identificar e punir os responsáveis pela falha. A defesa de Leomar, por sua vez, alegou que sua saída do presídio foi legal e negou qualquer vínculo com atividades criminosas.
Quem estiver interessado em acompanhar o desenrolar dessa situação ou relatar informações sobre o paradeiro de Leomar pode entrar em contato com a Polícia Civil de Goiás. Além disso, é importante ficar atento às atualizações sobre a investigação em curso e possíveis audiências relacionadas ao caso. As autoridades devem intensificar as ações de fiscalização para evitar que erros como esse se repitam no futuro.